quarta-feira, 4 de março de 2009

Ah! Não faz essa cara de valentia, você não tem toda essa força... e sabe disso.
Diz com a voz cheia de arrogância que é dona da própria vida, que não deve satisfação à ninguém, mas se virarmos as costas, quem te ampara? Quem te segura? Quem te ama?
O mundo só parece grande, no fim das contas, ele não muda nossa vida pequenininha.
Lamento não entender as suas lágrimas, lamento não entender esse seu abafo no peito, esse seu nó na garganta. O que eu sei é que eles são o seu passado aí, no presente.
Deveria ser o contrário, eu sempre achei que era você que deveria se preocupar comigo, sei lá... Porque quando eu te ligo você se esquece de perguntar como eu estou e vai logo dizendo: esqueceu-se de mim, não é?!!! E, sabe?! Eu não me esqueço de você não, em nenhum momento, mas às vezes nem isso eu consigo lhe dizer.
Que dia você vai parar para me ouvir? Que dia você vai fingir que se interessa pela minha vida, não digo isso de "Você tem que arranjar um marido rico" ou "Tem que escolher uma profissão que dê dinheiro"... ahhhh... podia perguntar de vez enquando: "Como andam as peripércias de sua vida?". Eu ia me animar em responder!
Isso não é uma cobrança. Até porque, mesmo que fosse, não faria diferença alguma, porque você não muda, nunca.
Eu sinto falta do que você poderia ter sido para mim.
Sinto falta da diferença que você poderia ter feito.
Sinto falta.

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