quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Solitudîne

Como hoje estou um pouco sem inspiração e tempo, vou postar um poema que escrevi há tempos atrás, não é o meu preferido, mas, sem muitos motivos, resolvi postá-lo!


Solitudine
A solidão é sólida
E a sinto como um soco
O quanto dói só eu sinto.
Só, eu sinto.
E à dor suportável
Nos acostumamos fácil
E até a tomamos como companhia.

Solidão; opção ou não.
Só, entre mil pessoas;
Só entre mil vazios.

Pessoas cinzas banais.
O que nelas me atrai?
Nada e nada mais.

O que dizem de solidão
Não chega perto da verdade
Solidão é liberdade.
Mas nunca se está verdadeiramente só.
Sempre estão consigo mesmo
Na companhia dos próprios pensamentos,
Bons ou ruins,
Ainda não aprendemos a nos libertar deles.
E essa solidão de que todos falam
É a solidão do que é concreto,
Do que se pode envolver os braços.
Essa solidão
Eu não temo.
Minha companhia, às vezes, me basta
A mente cheia de palavras
E as palavras cheias de si.




Sobre o título: Solidão vem de solitudîne (em Latim)



Ps.: Tenho a intenão de postar mais alguns poemas meus... espero que gostem!!! ;)

Kissus!

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